segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um prêmio saboroso

Um lugar aclamado pelos melhores vinhos do Espírito Santo, pela mais bem preparada cozinha internacional e pelo melhor chefe de cozinha do ano. Esses são os atributos do atual vencedor – nas categorias citadas- do prêmio “Prazer e Cia” realizado pelo jornal A Gazeta
O jornal A Gazeta realiza anualmente o concurso intitulado de Prazer e Cia, conhecido por premiar restaurantes, bebidas, comidas, chefes e tudo quanto é maravilha gastronômica do estado do Espírito Santo. O restaurante Aleixo – especialista na linha francoitaliana - é o estabelecimento capixaba com a maior quantidade de prêmios nas categorias concursadas. 
Quando perguntada sobre as condecorações conquistadas pelo Prazer e Cia, a gerente do local, Isabel Lobo, levantando-se da cadeira onde se sentava para a entrevista, mostra os quadros expostos na parede. “Já deixamos expostos para que as pessoas vejam”, diz a gerente.  Ao lado das três premiações, Isabel ainda mostra as certificações dos prêmios gastronômicos recebidos da revista Veja, na seção “melhor da cidade”. O Aleixo, conforme a Veja, ostenta o título de melhor adega do Espírito Santo por três anos consecutivos. Segundo Isabel, os clientes indagam sobre os prêmios, o que soa como reconhecimento do público. “As premiações da Veja atingem as pessoas de fora, e as do Prazer e Cia, ao público capixaba”.
O que desperta a maior atenção dos concursos é a equipe de chefe de cozinha do Aleixo. Juarez Campos foi premiado como o atual melhor chefe de cozinha do estado. Porém, saiu da equipe. Clêuza Costa foi quem assumiu a cozinha do restaurante. E, logo de cara, possui uma grande tarefa: representar o chefe Juarez nas premiações em Julho. “Para mim, ele é insuperável. Procuramos seguir o caminho dos nossos mestres e é o que eu faço. Não dá para ser melhor do que ele”, afirma Cleuza. 
A ex-aluna de publicidade, ao ser questionada sobre o que espera do prêmio de melhor chefe, diz: “prêmio é prêmio. Claro que quero ganhar”. De acordo com Clêuza, ela só está dando continuidade ao trabalho do chefe anterior. Por estar trabalhando desde a fundação em 2005 do restaurante, a nova chefe conhece bem o estabelecimento e afirma acreditar nas vitórias que virão nos próximos concursos.  
As próximas premiações acontecem em Julho, em Vitória, Espírito Santo. 
O restaurante Aleixo localiza-se na Rua Aleixo Neto, Praia do Canto, Vitória
 




Nossa "praia" é ser saudável

Vivemos em uma região litorânea e aproveitando-se deste fato centenas de pessoas utilizam os nossos quilômetros de orla para se divertir, encontrar os amigos e claro, praticar esportes.

Várias pessoas escolhem a praia para praticar suas atividades físicas e levar, assim, uma vida mais saudável. José Carlos Oliveira, 46, é uma delas. Ele caminha há cerca de um ano pela orla e sente os benefícios da rotina desses exercícios. “Comecei as caminhadas por orientação médica e não larguei mais, me sinto mais saudável e, além disso, acabo desfrutando dessa vista belíssima da nossa cidade.”

A caminhada não é o único esporte que reúne seus praticantes na orla. Encontramos desde o tradicional futebol de areia e vôlei de praia até uma animada partida de frescobol.

Mais do que esporte, os freqüentadores encontraram na praia a sua forma de lazer. Segundo Mateus Silva, 19, a praia virou ponto de encontro dos seus amigos. “Jogamos futebol na praia duas vezes por semana, mesmo já estando em contato freqüentemente, esses encontros aumentam ainda mais a nossa interação. Divertimos-nos e praticamos esporte ao mesmo tempo.”
Durante o tempo que passamos na orla a equipe alternatribos pode verificar também a diversidade com a relação à idade dos freqüentadores. Os idosos usam o calçadão para as caminhadas, enquanto os jovens praticam ciclismo e andam de patins.

Seja para praticar esporte ou para aproveitar o fim de semana com sol, a praia sempre será uma opção de lazer para os capixabas, já que, além de ser gratuita, ainda permite que desfrutem da beleza do Estado.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Alimento para o corpo e para a alma

A Equipe Alternatribos vem hoje trazer uma dica de lazer, com alimentação natural e boa música. Há 30 anos, o restaurante Sol da Terra oferece um cardápio cheio de comidas orgânicas e saudáveis, além de música ao vivo e até uma sala para descanso após as refeições.
O restaurante tem um visual rústico e um palco para shows de artistas que, no happy hour, realizado nas sextas-feiras à noite, apresentam-se para os clientes. O sucesso do Sol da Terra, contudo, não foi conseguindo do dia para a noite, como conta um dos filhos do proprietário, Gabriel, de 19 anos: "Meu pai já tinha a idéia de introduzir na sociedade essa alimentação mais saudável. No começo foi muito difícil, pouca gente conhecia. Agora está mais divulgado, o pessoal está querendo se alimentar bem."
A música parece uma grande preocupação do restaurante, apesar do maior atrativo ser o cardápio orgânico. Enquanto a Equipe Alternatribos esteve lá, as entrevistas foram feitas ao som de Led Zeppelin, Bob Dylan e Pink Floyd. Gabriel conta que a música é essencial no ambiente do restaurante e fala sobre a falta de atrações culturais no centro: " A música é necessária, principalmente aqui no Centro de Vitória. Aqui não está tendo nada de cultura, está muito fraco. As pessoas vêm aqui para não só se alimentar bem, mas também para alimentar a alma com a música." 
A faixa-etária dos clientes comprova que o Sol da Terra é atração para todas as idades. Natália Pinheiro, 25 anos, é frequentadora assídua do local. "A comida é maravilhosa, além da música ambiente. É bom para quem tem uma vida corrida se alimentar bem, evitando alimentos gordurosos." O ambiente não atrai apenas jovens como Natália, mas também casais da terceira-idade. Diniz de Almeida e Gercy da Fonseca, 68 e 65 anos respectivamente, exaltaram não só a comida natural, mas a música do restaurante: "Eu acho que a música é fundamental, dá uma suavidade maior depois de um dia de trabalho. Com a alimentação natural, eu me sinto mais leve", disse Gercy.

                                    Foto retirada do Blog Sol da Terra
 
O restaurante consegue reunir alimentação saudável, ambiente aconchegante e música agradável. Em uma região desprovida de atrações culturais, uma ótima dica de lazer é o Sol da Terra. 

Endereço: Rua Barão de Monjardim 171, Centro, Vitória-ES. Próximo à entrada do Parque da Gruta da Onça.
Contatos para pedidos e informações: 3223-1205 e pedidos@naturalsoldaterra.com.br   

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Protesto em forma de festa

Na última sexta-feira, dia 7, aconteceu na Universidade Federal do Espírito Santo o que os alunos chamaram de "Festa Protesto". O evento, com organização do Diretório Central dos Estudantes da UFES, recebeu cerca de 1500 pessoas que procuravam um pouco de cultura e diversão. 
A festa teve característica de protesto devido às reivindicações dos estudantes da Universidade. Eles afirmam que não há incentivo à produção de cultura dentro da UFES e também reclamam da repressão de festas no local. "Existem casos de seguranças abordando estudantes, revirando bolsas, sacando até arma dentro do Campus. Isso não são atitudes isoladas, mas refletem a política de segurança da administração da Universidade", disse Midiã Fraga, Diretora de Políticas Educacionais do DCE da UFES. 
Midiã já considera o fato dos portões não terem sido fechados às 23 horas, como de costume, um resposta positiva à manifestação, mas espera por medidas mais contundentes. "Saberemos os resultados reais essa semana, cobraremos respostas da reitoria. E se os estudantes acharem as respostas negativas, continuaremos a nos manifestar", concluiu.
A Festa Protesto agradou aos estudantes. Ricardo Aiolfi, estudante de Jornalismo, sentiu-se nas festas antigas da Universidade e ficou impressionado com a quantidade de pessoas. "Foi muito legal, deu muita gente e a bebida estava barata. Uma manifestação em forma de festa que veio relembrar os tempos antigos da UFES." Também presente na festa, Lais Santos, estudante de Publicidade e Propaganda, apreciou principalmente a música. "A festa foi muito boa. E eles tocaram Beatles!"
Para falar sobre a manifestações dos estudantes, o Ouvidor Geral da UFES, indicado pelo Reitor da Universidade, não foi encontrado e nem retornou nossas ligações ou e-mails.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Preferência Nacional

A casa de Show de Vitória Ilha Acústico resolveu juntar dois hobbies favoritos dos brasileiros em um só evento: futebol e música. Todo domingo o espaço exibirá os jogos do campeonato brasileiro de futebol acompanhado de grupos de pagode e shows de humor.

Não é novidade os bares da capital exibirem os jogos do campeonato brasileiro, em alguns destes estabelecimentos essa chega a ser a principal atração, porém isso nunca havia ocorrido em uma boate. A casa de show preparou ainda toda uma estrutura para os jogos, “Foi colocado um grande telão dentro do Ilha para transmitir os grandes clássicos do futebol nacional”, revelou Daniel Oliveira, um dos promoters do evento.

Daniel revelou ainda que os jogos transmitidos serão em sua maioria dos times cariocas: “A maioria dos capixabas torcem por clubes do Rio de Janeiro, então as exibições dos jogos dos cariocas serão mais freqüentes, mais nada que nos impeça de transmitirmos outros jogos.”

Outro foco da programação será a participação de jovens humoristas capixabas apresentando seus shows de Stand-up durante os intervalos dos jogos. Segundo Reuber Diirr, um dos humoristas convidados, a interatividade vai ser a marca da apresentação. “Tentaremos em 15 minutos interagir com a platéia em nossas imitações, afinal teremos que fazer o torcedor que está vendo seu time perder cair no riso.”

As transmissões começam a partir das 15 h, todos os domingos no Ilha Acústico, a entrada custa 10 reais e pode ser adquirida no local ou com os promoters do evento de forma antecipada.

domingo, 9 de maio de 2010

Encontro de Dança e entrevista com a bailarina Izabelly Possatto


Ainda há quem reclame que não há eventos gratuitos ou a preços populares em Vitória, e se engana quem acredita nisto. Por exemplo, dia 6 de maio, no Teatro da UFES, aconteceu o ‘Portas abertas’, evento que antecede o EnesDança (Encontro Estadual de Escolas de Dança). A entrada era 1 kg de alimento não perecível e garantiu pelo menos 700 kg de doação para a CAOCA (Casa de Acolhimento e Orientação a Crianças e Adolescentes).
                                               Coreografia de Single Ladies. Foto por Patricia Garcia.
Da leveza e suavidade do ballet clássico ao grito das ruas com o Street Dance, o espetáculo compunha-se de cenas rápidas de cada escola de dança. Todas as escolas de balé da Grande Vitória participaram e construíram um evento rico e voltado para todas as idades. As jovens Beatriz Miranda e Pamela Paixão, que conhecem algumas companhias de dança, afirmaram: “Normalmente, não nos interessamos muito por balé, mas voltaremos no EnesDança em julho.”   
A representante da CAOCA  estava radiante com a quantidade de doações recebidas para a instituição. Mira afirmou que algumas pessoas traziam até 5kg de alimentos, porque realmente se compadeciam com a causa.
Sob a organização de Monica Tenore e Luciana Zanadrea, o EnesDança acontecerá nos dias 13, 14  e 15 de julho no Teatro Universitário da UFES e ainda não há preço definido para os ingressos. Grupos de dança ainda podem se inscrever até dia 14 de maio através do email enes.danca@gmail.com.
“É o preço pela arte”
                                          Izabelly Possatto durante a coreografia por Yuri Barichivich    
Estudante de Jornalismo e bailarina formada pela conceituadíssima Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, Izabelly, mais conhecida como China, participou do ‘Portas abertas’ e conta para a Equipe Alternatribos sobre o universo do ballet.
EA: Dança ballet quanto tempo?
Isabelly: Danço ballet há 15 anos, comecei aos 4 e nunca mais parei. Confesso que por um tempo odiei (de uns 7 aos 10 anos) e fiz por obrigação da minha mãe, mas depois tornou-se um hábito e uma paixão. Formei-me na Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, mas dedico toda base e grande parte de meu sucesso na dança ao Espaço da Dança, escola que me acolheu desde os 7 anos. Tenho meu diploma do método russo, mas ainda faço aulas como aluna na Espaço e ainda busco o certificado do método cubano.
Já desejou mudar de estilo?
Nunca desejei mudar de estilo, mas tenho vários que me identifico e gostaria imensamente de fazer. Sempre quando surge a oportunidade de dançar contemporâneo, por exemplo, eu danço porque é outra dança que gosto. Também já fiz 3 anos de flamenco quando mais nova.
Pensou alguma vez em desistir da dança?
Sim, já quis desistir do ballet por causa de dores insuportáveis na unha do pé. Realmente pensei em desistir, mas naquela época eu já não conseguia mais isso. Só de pensar na hipótese de uma rotina sem o ballet sentia-me mal. Quando um pouco mais velha desestimulei por não ter um físico de bailarina (perna em X, longilínea ...) e dizia que nunca chegaria em lugar nenhum. E justamente na época que eu me sentia o lixo maior fui aprovada na seleção do Bolshoi.
A rotina do ballet atrapalha sua vida cotidiana?
Não vou enrolar e dizer que não atrapalha, porém com tantos anos dela aprendi a lidar com isso. Ás vezes acontece de amigos reclamarem ou mesmo a família por ser todo dia e no sábado normalmente minha mãe reclama, pois toma toda minha manhã. É o preço pela arte .
Há competição mesmo em mostras de dança como o “Portas Abertas”?
Sim, há. Não por todos, mas sempre acontece. De escola contra escola, ou pessoal mesmo. É aprender a lidar para tentar amenizar o clima.
Pretende se tornar uma bailarina profissional?
Pretendi e pretendo, até porque considerando o diploma eu consegui tornar-me uma. No momento, entretanto, não procuro tão intensamente cias porque meu foco está na UFES. Acho essencial um curso superior, ainda mais fazendo dança. Para buscar qualidade faço cursos constantes, disso não abro mão; quero a melhor formação e qualificação pra mim.
Há chances de uma bailarina obter sucesso no ES?
O estado melhorou muito nos últimos anos em relação à dança, mas ainda não tem suporte para o ballet clássico. Não há uma cia que agrupe bons e fortes bailarinos clássicos. No contemporâneo isso já começou a mudar, com alguns grupos de expressão.
Sabemos o quanto dançar ballet se torna caro. Você conhece algum projeto de dança beneficente no ES?
Existe a ACES e a Fafi aqui no estado que eu saiba, mas na ACES quando a bailarina ou bailarino se destaca,  recebe convite e bolsas para ingressar em escolas particulares. A minha mesmo tem diversas bolsistas. Vale ressaltar que homem não paga para fazer ballet. A Fafi é gratuita também e tem profissionais de nome trabalhando. Ambas escolas recebem alunos por meio de uma seleção. Uma prova que varia com a idade.
E por último: China bailarina ou Izabelly jornalista? Qual das duas paixões é maior?
Vale as duas? (risos) O ballet é meu sonho de criança, que realizo a cada conquista, espetáculo, medalha. O jornalismo é o de profissão, que eu decidi na 8ª série e me faz querer estudar diariamente e espero que trabalhar também!

Futebol e lucro


Copa do Mundo chegando, gente empolgada, torcedores ansiosos, verde e amarelo dominando as ruas e proprietários dos comércios brasileiros felicíssimos. Sim, os proprietários felizes. Motivo ? O lucro que a tão esperada Copa do Mundo poderá lhes proporcionar. Donos de estabelecimentos de Vitória já pensam em promoções, sorteios e auxílio da tecnologia para satisfazer e alegrar os fanáticos torcedores-fervorosos. E, claro, faturar um dinheiro a mais.
É desta maneira que pensam os proprietários comerciais da capital capixaba. Raphael Cover, 29, formado em marketing e um dos donos do Belisco – bar localizado na Rua da Lama, em Vitória – afirma que, primeiramente, haverá um maior número de funcionários trabalhando no bar e que a escala vai ser maior nos dias dos jogos do Brasil. Raphael diz também que o local terá à disposição dos clientes 5 televisões e um telão, o que proporcionará maior conforto aos torcedores,assim como ambiente personalizado e até cardápios especiais. A estudante Jennifer Campi, 21,diz achar uma excelente ideia. “Acho bom, porque na [Rua da] Lama não há lugares desse tipo. E o Belisco é o bar mais arrumado daqui. Vai dar certo”. Além disso, o proprietário afirma que terá uma área vip para reservas de mesa, e que as reservas poderão ser feitas no local. As promoções também vão agitar o bar. O Belisco pensa em fazer promoções em que a cada gol do Brasil haverá uma bebida promocional.
Quando perguntado se o local comportaria tanta gente, Raphael diz que sim. Segundo ele, os funcionários vão procurar atender melhor as pessoas que estiverem em pé para evitar tumultos. Andressa Lopes, 22, porém, tem opinião diferente. “Por mais que o atendimento seja legal, vai ser difícil atender tantas pessoas”. Ainda segundo ela, sempre há fiscalização nos bares para ver se os locais não estão descumprindo as regras de limite de mesas e pessoas nas calçadas.
Outro estabelecimento que pretende lucrar na Copa é a hamburgueria Rock Burguer. Assim como outros bares, o investimento nas televisões é o ponto principal. Khemel Oliveira, dono do lugar, diz que o ambiente externo vai conter mais televisões. O proprietário da hamburgueria pensou em fazer uma camisa do Brasil para os clientes do estabelecimento e afirma que quem comprar a camisa terá certos benefícios. Um deles, ele revelou: a cada gol do Brasil, uma rodada de chopp. As camisas estarão à venda no próprio Rock Buguer, caso a ideia concretize-se
Além das ideias já elaboradas, os comerciantes afirmam que haverá surpresas que ainda não podem ser reveladas.
Com tantas promoções relacionando os gols do Brasil, só resta saber se a seleção brasileira irá dar o retorno. Os clientes, a imprensa, todos brasileiros e, principalmente, os comerciantes esperam que sim. 

Coleção sem idade

O amor nos faz voltarmos no tempo e, às vezes, agirmos como criança. Na época da Copa do Mundo de futebol, a paixão pelo esporte faz marmanjos de todas as idades sentirem-se, novamente, garotos ao colecionarem o álbum de figurinhas.

(Álbum da Copa de 2010 - foto: blog alternatribos)

As figurinhas da copa são parte da memória de todo o fã de futebol e são parte de uma tradição. Mesmo com as novas mídias com imagens e informações das seleções e dos jogadores, as figurinhas continuam fazendo sucesso.
Em Vitória, ocorrem encontros para as trocas dos cromos. O mais conhecido deles ocorre na –popular- pracinha da Flash, em Jardim da Penha pelas tardes dos finais de semana. O local é procurado por todo o tipo de colecionador, desde crianças, pais, jovens, adultos e idosos aparecem lá pra trocar.

Para explicar a fascinação, Honório Filho, estudante de jornalismo, presente no encontro em Jardim da Penha, argumenta: “Eu coleciono porque eu sou um apaixonado por futebol. O álbum é como se fosse um souvenir desses meses de copa do mundo, e talvez até um pequeno documento histórico em um país fanático por futebol. Mas é claro que colecionar o álbum também é muito divertido. Abrir o pacotinho, ver as figurinhas, colar e trocar faz parte do charme de colecionar” e afirma que já tradição colecionar os álbuns, apesar de não ter completado o da Copa de 2006. Quanto à coleção atual, Honório diz que faltam cerca de 80 cromos, porém pretende completá-lo apenas trocando as 150 repetidas que possui.

Seguindo a moda, Márcio, o proprietário da banca Santa Luzia, também está organizando encontros para troca. O próximo se realizará no Domingo, dia 16 das nove da manhã ao meio-dia. Outra estratégia adotada Márcio para atrair a clientela é negociar por R$0,30 cada figurinha, já que, às vezes o estoque acaba (o pacote com 5 custa R$0,75 e o álbum R$3,90). “A vantagem é que o colecionador escolhe apenas as quais precisa”, completa o comerciante.

domingo, 25 de abril de 2010

Bar e Rock n' Roll em Jardim Camburi

Um barzinho com música ao vivo é uma boa pedida para saída nos finais de semana, mas fugindo das mesmas músicas dessas ocasiões, o bar Roda Rock – localizado em Jardim Camburi – traz Rock n’ Roll para sua clientela.
O bar que completou um ano no último dia 17, faz sucesso com os adeptos do estilo musical das mais variadas idades e das vertentes do Rock. Segundo Thiago Doná, sócio do estabelecimento, a idéia do bar surgiu da paixão pelo Rock n’ Roll. Apesar de sempre ter casa cheia nos finais de semana, Thiago afirma serem necessárias outras atrações em dias de semana: “Agora nas quintas-feiras estamos variando, dia 22 tocou MPB aqui. Não dá para viver só de Rock”.
Ainda, de acordo com Thiago, o bar pretende fazer ações culturais: “Temos um projeto de trazer um músico respeitado para dar um workshop de canto aqui no bar”, afirma.
Neste fim-de-semana, houve apresentações das bandas Moby Dick (cover de Led Zeppelin) no dia 23 e da banda Valvulla, fazendo um tributo aos Beatles, no dia 24.  As performances ocorrem sempre em um clima descontraído e tranqüilo.
(Banda Valvulla no Roda Rock)

 O bar também traz na decoração a temática do Rock n’ Roll, que vai desde bonecos de grandes ídolos como: Fred Mercury, Jimmy Page e Jim Morrison até a arte do cardápio, que tem desenhos que retratam ícones da música ou referenciam alguma banda.
(arte do cardápio)

Para ver a programação do Roda Rock, visite o site do bar: www.rodarock.com 


Fotos retiradas site do Roda Rock

Um mundo em Long Play

Que tal um grupo de amigos que se reúnem pra ouvir uma boa música e jogar conversa fora? É isso que acontece nos encontros bimestrais do Clube do Vinil Capixaba


Segundo Jurandir Vieira, 46, um dos fundadores do grupo, o clube começou com um bate-papo entre amigos colecionadores de LP no bar do Oswaldo, no bairro Nossa Senhora da Penha em Vila Velha e a partir disso nunca mais parou. “O Clube está cada dia mais tomando um ar de profissionalismo”, diz Jurandir.

Hoje os encontros dos grupo ocorrem a cada 2 meses e reúnem cerca de 300 pessoas, no Bar do Pantera em Campo Grande e se engana quem acha que vai curtir musica velha nesses encontros, “ Tocamos de tudo, até funk carioca.” Diz Jurandir. O comando das pick-ups fica por conta do DJ Julio.

Outro ponto bastante interessante dos encontros é a parte cultural que é estabelecida pelos hits antigos, pois a cada seqüência é explicada um pouco da historia de cada compositor e o contexto em que ele compôs.

Claro que os mais antigos se divertem mais com os sucessos do rei Roberto Carlos e Chico Buarque, porém não tem jovem que resista aos embalos de U2, Scorpions e Queen, que dão a Tonica da outra metade do encontro.

O mais novo projeto do grupo para esse ano de 2010 é apresentações itinerantes em outros municípios do estado proporcionando assim uma maior divulgação do Clube, além de atender as pessoas que saem do interior só para participar dos encontros na Grande Vitória.

O clube é aberto a todos que quiserem participar e os encontros são divulgados com antecedência em sites de relacionamento e através dos diretores do Clube do Vinil. A maioria dos participantes do Clube é colecionador de LP, porém o acervo do Grupo já conta hoje com mais de 3000 discos sem contar as coleções particulares dos membros.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

De volta aos anos 60

     Na última terça-feira, cerca de 350 pessoas voltaram a 1969 para reviver um dos festivais mais famosos da história. A festa Woodstock Vitória aconteceu no Centenário, na Praia do Canto, e contou com atrações como Mr. Lúdico, conhecido por atuar em programas da MTV, e a banda Sol na Garganta do Futuro, que mistura poesia e música.
     A Antimofo, produtora de eventos que agita a cena cultural capixaba, ofereceu desconto de 50% a quem aparecesse na Woodstock vestido de hippie. Marcela Oliveira, 20, presente no evento, conta que o público levou a brincadeira a sério: "Achei muito legal a festa, a maioria das pessoas veio bem caracterizada."

                                                     Público caracterizado. Foto retirada do site da Antimofo.
     
     Mr. Lúdico mostrou toda a sua irreverência ao falar sobre a cidade de Vitória: "Cheguei hoje, mas já fiquei impressionado com a quantidade de mulher bonita. Outra coisa que eu gostei foi o fato de a comida ser barata." A empolgação da principal atração da noite ficou evidente antes mesmo da festa começar. Fora do Centenário, Mr. Lúdico levou sua câmera para filmar as pessoas que aguardavam para comprar ingresso para o Woodstock Vitória. "Estou muito animado. Parece que vai lotar isso aqui!" disse o hippie mais famoso da MTV.

                                         Mr. Lúdico à esquerda. Foto retirada do site da Antimofo
    
     Com sua música diferente, impregnada de ruídos e de poesia declamada, a banda Sol na Garganta do Futuro esquentou a pista de dança do Centenário. Aliado a imagens psicodélicas em um telão, o show agradou muito aos presentes na festa. "Foi a melhor noite de todas da Antimofo!" disse o universitário Pedro Ramos, 23.
     Além dos shows, o evento contou com vários DJs. As músicas, para entrar no clima dos anos 60, variavam entre psicodélica, rock clássico e tropicália. A Antimofo continuará com suas festas temáticas nos próximos dias 23 e 24, dessa vez no Teacher's Pub, na Praia do Canto.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Bom, bonito e gratuito


Cultura a preço acessível e até mesmo gratuita, quem não quer? Chegou ao Estado o Festival de Teatro Brasileiro (FTB) - Cena Cearense, em que em alguns pontos da Grande Vitória poderemos assistir a peças de graça ou pagando R$5 a R$10. Há também as oficinas ocorrendo na Escola de dança FAFI, mas infelizmente as incrições já foram encerradas.
Simultaneamente, o FTB acontece em Minas Gerais, nas cidades de Belo Horizonte, Sabará e Betim, enquanto aqui no Estado as apresentações ocorrem em Vila Velha, Vitória e Serra. Para assitir às peças gratuitas, deve-se chegar cedo para conseguir um ingresso.
A Esquipe Alternatribos foi conferir a peça “Uma flor de Dama”, dia 20, no Teatro do SESI. A peça foi gratuita e contou com casa cheia. Segundo Carol Barbosa, uma das organizadoras do evento “Desde sexta (17), o SESI está lotado. Não sobra nenhum dos 300 lugares” e Jonas Cordeiro, que também participa da organização do FTB “Estamos muito satisfeitos com o teatro lotado”.
A peça, cuja classificação é 18 anos, contou com auditório de variadas faixas etárias. Isnaldo Braga, que já está na casa dos 50, diz que “há anos freqüentam os festivais gratuitos em Vitória” e sua companheira, Rita Lima, afirma que “Foi muito bem divulgado e que pretendem ir à peças pagas também”.

Ficha Técnica:
Produção, Direção, 
Adaptação, Interpretação, 
Figurino e Maquiagem: Silvero Pereira;  
Texto Original: Caio Fernando Abreu;  
Iluminação:  Tomaz de Aquino e Silvero Pereira;  
Produção: Grupo Parque de Teatro
Fotos: Levi Moura




Já o grupo formado por Aurislene Rocha, Aline Moura e Adriely Santos está na faixa dos 19 aos 21 anos e são categóricas ao afirmar que “Na Serra não tem nada, por isso viemos pra ca.” As moças dizem ainda que acharam estranho ter uma peça de teatro no Terminal de Laranjeiras, mas que não deixarão de conferir.
“Uma flor de Dama” é um monólogo que retrata uma noite na vida de um travesti: do momento em que entra no camarim e se prepara para fazer um show, até o fim da noite, sentada num bar tomando cerveja e falando sobre sua vida. A peça é livremente inspirada no conto de Caio Fernando Abreu, “Dama da noite”, juntamente com uma pesquisa do ator pelos cantos de Fortaleza com personagens reais deste mundo.
Logo após a peça, houve um debate sobre a questão dos homossexuais no país.
Não deixe de conferir o FTB - Cena Cearense. O Festival vai até dia 2 de maio. Confira a Agenda:

Contato:
Alecrim Produções Artísticas
e através do twitter @XFestTeatroES


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Uma grande ajuda com apenas 140 caracteres

 
O que você está fazendo ? Essa é a pergunta a ser respondida no Twitter, certo ? Alguns estabelecimentos comerciais passaram a utilizar o site de rede social não para responder a essa pergunta, mas sim como forma de atrair a clientela. Para isso, fazem promoções, sorteios e chegam a contratar pessoas exclusivamente para se dedicar à função.
A Hamburgueria Rock Burguer é uma dessas instituições. Localizado na Praia do Canto, Vitória, o local, que conta com decorações no estilo americano, tem pouco tempo de existência na capital capixaba, mas já é reconhecido pelos jovens no meio da internet. A hamburgueria, apesar de ter poucos seguidores (549), utiliza com grande sabedoria o twitter: usa o meio para fazer sorteios de hamburgueres (as chamadas “promotwitter”) e divulgar as diferentes promoções do dia, o que atrai os clientes. Antes que muitos precipitem-se, o Rock Burguer não faz pedidos ou vende comidas pelo site, apenas usa o site como forma de divulgação. Khemel Oliveira, um dos proprietários do local, diz que basta dar um “ReTweet” em um tweet do Rock Burguer para passar a concorrer às refeições. “Queremos” – afirma o proprietário – “fazer a promoção de 15 em 15 dias”.
Segundo Oliveira, a movimentação de pessoas que chegam ao local alegando que foram atraídas pelo site e querendo saber das tais promoções é grande. “Tem um retorno muito legal”, diz confiante o proprietário. Os jovens por serem os maiores usuários da internet, é que são mais atraídos pelas promoções. Rafael Telles, 23 e Fernando Araújo, 25, clientes assíduos da hamburgueria, afirmam gostar dos hamburgueres e dizem que todos os meios – inclusive o twitter -  para a divulgação de qualquer estabelecimento são necessários, ainda mais com sacadas inteligentes como os sorteios. Além disso, elogiam o local  e dizem que pelo menos uma vez reunem-se na hamburgueria. “Prefiro vir para cá, onde posso mexer na internet e comer tranquilamente, do que ficar em casa usando o MSN”, brinca Telles, que degustava um lanche do dia e mexia no computador no momento.
Ainda de acordo com Oliveira, os próprios donos, desde o final do ano passado, já tinham o interesse em abrir uma conta no site para a divulgação do estabelecimento. Foi, porém, por conselho e disponibilização da então cliente Rafaela Tavares que a ideia do twitter concretizou-se. Tavares, publicitária formada, é agora a “twiteira” da hamburgueria.
Além das promoções twitteiras, o Rock Burguer oferece outra novidade: o dia de conversação em inglês. Os clientes do estabelecimento sugeriram a idéia e foi aceita pelos donos. O grupo, cuja intenção é a de interagir com diferentes pessoas, é aberto ao público. O interessante é que, no dia, tudo é feito em inglês – tudo mesmo, até os pedidos aos garçons, fato que causa situações hilárias no local, de acordo com Oliveira.  As conversações acontecem todas as segundas-feiras às 20h. Outro fato convidativo é que os participantes da conversação têm descontos especiais.
Acesse o twitter da hamburgueria e obtenha mais informações sobre as promoções -@rockburguer - ou os visite no endereço Rua Elesbeão Linhares, Praia do Canto, Vitória. O telefone para contato é : 32259322

A Pedra que nem todos conhecem


Provavelmente, dez entre dez habitantes da capital do Estado, Vitória, sabem da existência do Parque da Pedra da Cebola, aquele que fica na rua Fernando Ferrari, ali em Goiabeiras. Porém, muitos também desconhecem as inúmeras atividades praticadas neste local e quase não aproveitam o que o parque  tem a oferecer. A Equipe Alternatribos quer mostrar a você, turista da Ilha, e a você que mora em Vitória há anos o que a Pedra da Cebola tem de interessante.
Estirados em cangas na grama, família saboreiam pique nic’s no domingo, crianças correm atrás dos patinhos que de vez em quando fogem da lagoa.  Tipicamente familiar, o parque também esconde histórias engraçadas sobre casais mais desinibidos. Segundo  Anderson Santos, fiscal do parque, “Sempre tem um ou outro casal que tenta passar dos limites, mas nunca dá certo. A gente vai e repreende, sem envolver a Polícia”. Para Marcel Araújo, “o que me atrai aqui é a tranqüilidade”, já sua namorada, Deiviane Vieira, alega que “o parque é o ponto de encontro dos amigos”.
A Pedra da Cebola também é lugar de esporte. Dois grandes campos recebem quaisquer times que queiram treinar ali. Basta procurar a Prefeitura e reservar um horário. Por lá, encontramos a Equipe Antares de Futebol Americano e também times da 3ª divisão da Interliga Capixaba. Há também o SOE, Serviço de Orientação ao Exercício, que dá aulas de Ginástica, Alongamento, Yoga ou Tae Kwon Do. O SOE funciona todos os dias, das 7h ás 9h e das 19h às 21h.
Há também um programa de Educação ambiental, diariamente, para estudantes que fazem excursões no parque. Segundo Eliúde Moura, uma das responsáveis pelo parque, há oficinas com crianças e também visitas monitoradas, focando na questão ambiental.
O parque da Pedra da Cebola abre diariamente das 05h às 22h, com exceção das segundas-feiras, que abre das 05h às 07h e depois das 17h às 22h. Infelizmente, os fiscais recomendam que os visitantes não passeiem sozinhos à noite, pois há risco de assaltos, já que o parque é aberto para todos. 

domingo, 11 de abril de 2010

Paintball: Diversão para todas as idades


Que vestibulando nunca ficou estressado e gostaria de descarregar isso, às vezes até em um professor?  É o que relata Daniel Barreto, estudante do 3º ano que costuma ir, com seus colegas de classe e com os professores, jogar paintball. “É um momento de descontração e serve, também, pra melhorar o relacionamento com os professores”, diz Daniel, que estava presente apenas com os amigos dessa vez.

O paintball é um esporte que simula um combate armado em uma arena, com uma arma de gás comprimido e com bolas de tinta (que também é uma tradução livre do nome do esporte), além de capacete e colete para proteção. “É recomendado o praticante vir jogar com calça e camisa de manga comprida para se proteger melhor dos tiros”, avisa Igor Torres, funcionário do Adrenaline Paintball, que funciona dentro da Associação Esportiva e Recreativa de Tubarão (AERT), em Bairro de Fátima na Serra.
Segundo Igor, as regras são simples: “É bem simples, as pessoas se dividem em dois times e sempre que alguém é acertado em qualquer parte do corpo ou do equipamento, é eliminado. Ganha o time que eliminar todos os integrantes do outro”, explica.
Apesar de parecer um esporte violento, o Paintball não possui contato físico e a prática da modalidade na Adrenaline Paintball, permite que crianças entre 8 e 13 anos possam jogar, desde que tenham a autorização de um responsável. 

Igor afirma que o público é bem variado: “Jogam desde crianças até pessoas de 50, 60 anos. Não tem como dizer qual é uma faixa-etária específica, é bem diversificado mesmo. Aparecem até grupos da Polícia Militar para simular combates aqui”, conclui.
Para os interessados, os telefones para contato da Adrenaline Paintball são: 3333-5052 e 9701-5618.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Rock n' Roll na semana santa

     A semana santa, feriado católico da ressurreição de Jesus Cristo, abrigou um evento diferente em Nova Almeida. Alguns jovens se reuniram em um rancho, nos dias 2 e 3 desse mês, para participar do Rock In Ranch. O festival reuniu quase 30 bandas de rock, a maioria de fora do estado, e recebeu cerca de 300 pessoas no total de dois dias.
     O Rancho São José, sede do festival, ofereceu o local também para o acampamento dos rockeiros. Com ingressos a preço de 15 reais para um dia e 25 reais para os dois dias, o Rock In Ranch atraiu um público além das expectativas. O organizador do evento, Arnaldo Lopes, 24, disse que a procura para tocar no festival foi grande: "Nós não esperávamos a grande procura que teve. Se apresentaram quase 30 bandas, com pelo menos 18 inscritas (que não receberam cachê). Foram poucas bandas contratadas, a maioria veio porque quis tocar." Perguntado sobre a possibilidade de o festival revelar novas bandas, Arnaldo foi otimista: "Eu não tenho dúvidas disso. Eles vão querer voltar aqui ano que vem e o som deles vai chegar ainda mais longe."
     Os rockeiros foram categóricos ao afirmar que não havia problema em um festival de rock na semana santa: "Acho que as pessoas que vêm para esse tipo de festival não tem muita ligação com a Igreja Católica, então, não vejo problema", afirmou Leonardo de Souza, 20, um dos presentes no Rock In Ranch. "As pessoas de fora têm um pensamento estereotipado dos metaleiros. O pessoal vai é para curtir o rock, para ouvir música, para se comunicar. Ninguém vai para brigar, como acontece em micareta e baile funk. Se for para pensar nos motivos religiosos, as coisas que acontecem nas micaretas são completamente anticristãs. Um festival de rock é muito mais santo do que uma micareta (risos)", reforçou Leonardo.

                                                           Foto por Leandro Reis

     Apesar da falta de patrocínio e de divulgação, Arnaldo faz um balanço positivo do Rock In Ranch e já vislumbra outra edição: "Infelizmente, a gente tem pouco apoio quando o assunto é rock pesado, mas, como esse deu certo, com certeza virá outro. Ano que vem, por ser ano eleitoral, será mais fácil conseguir patrocínio."