segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um prêmio saboroso

Um lugar aclamado pelos melhores vinhos do Espírito Santo, pela mais bem preparada cozinha internacional e pelo melhor chefe de cozinha do ano. Esses são os atributos do atual vencedor – nas categorias citadas- do prêmio “Prazer e Cia” realizado pelo jornal A Gazeta
O jornal A Gazeta realiza anualmente o concurso intitulado de Prazer e Cia, conhecido por premiar restaurantes, bebidas, comidas, chefes e tudo quanto é maravilha gastronômica do estado do Espírito Santo. O restaurante Aleixo – especialista na linha francoitaliana - é o estabelecimento capixaba com a maior quantidade de prêmios nas categorias concursadas. 
Quando perguntada sobre as condecorações conquistadas pelo Prazer e Cia, a gerente do local, Isabel Lobo, levantando-se da cadeira onde se sentava para a entrevista, mostra os quadros expostos na parede. “Já deixamos expostos para que as pessoas vejam”, diz a gerente.  Ao lado das três premiações, Isabel ainda mostra as certificações dos prêmios gastronômicos recebidos da revista Veja, na seção “melhor da cidade”. O Aleixo, conforme a Veja, ostenta o título de melhor adega do Espírito Santo por três anos consecutivos. Segundo Isabel, os clientes indagam sobre os prêmios, o que soa como reconhecimento do público. “As premiações da Veja atingem as pessoas de fora, e as do Prazer e Cia, ao público capixaba”.
O que desperta a maior atenção dos concursos é a equipe de chefe de cozinha do Aleixo. Juarez Campos foi premiado como o atual melhor chefe de cozinha do estado. Porém, saiu da equipe. Clêuza Costa foi quem assumiu a cozinha do restaurante. E, logo de cara, possui uma grande tarefa: representar o chefe Juarez nas premiações em Julho. “Para mim, ele é insuperável. Procuramos seguir o caminho dos nossos mestres e é o que eu faço. Não dá para ser melhor do que ele”, afirma Cleuza. 
A ex-aluna de publicidade, ao ser questionada sobre o que espera do prêmio de melhor chefe, diz: “prêmio é prêmio. Claro que quero ganhar”. De acordo com Clêuza, ela só está dando continuidade ao trabalho do chefe anterior. Por estar trabalhando desde a fundação em 2005 do restaurante, a nova chefe conhece bem o estabelecimento e afirma acreditar nas vitórias que virão nos próximos concursos.  
As próximas premiações acontecem em Julho, em Vitória, Espírito Santo. 
O restaurante Aleixo localiza-se na Rua Aleixo Neto, Praia do Canto, Vitória
 




Nossa "praia" é ser saudável

Vivemos em uma região litorânea e aproveitando-se deste fato centenas de pessoas utilizam os nossos quilômetros de orla para se divertir, encontrar os amigos e claro, praticar esportes.

Várias pessoas escolhem a praia para praticar suas atividades físicas e levar, assim, uma vida mais saudável. José Carlos Oliveira, 46, é uma delas. Ele caminha há cerca de um ano pela orla e sente os benefícios da rotina desses exercícios. “Comecei as caminhadas por orientação médica e não larguei mais, me sinto mais saudável e, além disso, acabo desfrutando dessa vista belíssima da nossa cidade.”

A caminhada não é o único esporte que reúne seus praticantes na orla. Encontramos desde o tradicional futebol de areia e vôlei de praia até uma animada partida de frescobol.

Mais do que esporte, os freqüentadores encontraram na praia a sua forma de lazer. Segundo Mateus Silva, 19, a praia virou ponto de encontro dos seus amigos. “Jogamos futebol na praia duas vezes por semana, mesmo já estando em contato freqüentemente, esses encontros aumentam ainda mais a nossa interação. Divertimos-nos e praticamos esporte ao mesmo tempo.”
Durante o tempo que passamos na orla a equipe alternatribos pode verificar também a diversidade com a relação à idade dos freqüentadores. Os idosos usam o calçadão para as caminhadas, enquanto os jovens praticam ciclismo e andam de patins.

Seja para praticar esporte ou para aproveitar o fim de semana com sol, a praia sempre será uma opção de lazer para os capixabas, já que, além de ser gratuita, ainda permite que desfrutem da beleza do Estado.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Alimento para o corpo e para a alma

A Equipe Alternatribos vem hoje trazer uma dica de lazer, com alimentação natural e boa música. Há 30 anos, o restaurante Sol da Terra oferece um cardápio cheio de comidas orgânicas e saudáveis, além de música ao vivo e até uma sala para descanso após as refeições.
O restaurante tem um visual rústico e um palco para shows de artistas que, no happy hour, realizado nas sextas-feiras à noite, apresentam-se para os clientes. O sucesso do Sol da Terra, contudo, não foi conseguindo do dia para a noite, como conta um dos filhos do proprietário, Gabriel, de 19 anos: "Meu pai já tinha a idéia de introduzir na sociedade essa alimentação mais saudável. No começo foi muito difícil, pouca gente conhecia. Agora está mais divulgado, o pessoal está querendo se alimentar bem."
A música parece uma grande preocupação do restaurante, apesar do maior atrativo ser o cardápio orgânico. Enquanto a Equipe Alternatribos esteve lá, as entrevistas foram feitas ao som de Led Zeppelin, Bob Dylan e Pink Floyd. Gabriel conta que a música é essencial no ambiente do restaurante e fala sobre a falta de atrações culturais no centro: " A música é necessária, principalmente aqui no Centro de Vitória. Aqui não está tendo nada de cultura, está muito fraco. As pessoas vêm aqui para não só se alimentar bem, mas também para alimentar a alma com a música." 
A faixa-etária dos clientes comprova que o Sol da Terra é atração para todas as idades. Natália Pinheiro, 25 anos, é frequentadora assídua do local. "A comida é maravilhosa, além da música ambiente. É bom para quem tem uma vida corrida se alimentar bem, evitando alimentos gordurosos." O ambiente não atrai apenas jovens como Natália, mas também casais da terceira-idade. Diniz de Almeida e Gercy da Fonseca, 68 e 65 anos respectivamente, exaltaram não só a comida natural, mas a música do restaurante: "Eu acho que a música é fundamental, dá uma suavidade maior depois de um dia de trabalho. Com a alimentação natural, eu me sinto mais leve", disse Gercy.

                                    Foto retirada do Blog Sol da Terra
 
O restaurante consegue reunir alimentação saudável, ambiente aconchegante e música agradável. Em uma região desprovida de atrações culturais, uma ótima dica de lazer é o Sol da Terra. 

Endereço: Rua Barão de Monjardim 171, Centro, Vitória-ES. Próximo à entrada do Parque da Gruta da Onça.
Contatos para pedidos e informações: 3223-1205 e pedidos@naturalsoldaterra.com.br   

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Protesto em forma de festa

Na última sexta-feira, dia 7, aconteceu na Universidade Federal do Espírito Santo o que os alunos chamaram de "Festa Protesto". O evento, com organização do Diretório Central dos Estudantes da UFES, recebeu cerca de 1500 pessoas que procuravam um pouco de cultura e diversão. 
A festa teve característica de protesto devido às reivindicações dos estudantes da Universidade. Eles afirmam que não há incentivo à produção de cultura dentro da UFES e também reclamam da repressão de festas no local. "Existem casos de seguranças abordando estudantes, revirando bolsas, sacando até arma dentro do Campus. Isso não são atitudes isoladas, mas refletem a política de segurança da administração da Universidade", disse Midiã Fraga, Diretora de Políticas Educacionais do DCE da UFES. 
Midiã já considera o fato dos portões não terem sido fechados às 23 horas, como de costume, um resposta positiva à manifestação, mas espera por medidas mais contundentes. "Saberemos os resultados reais essa semana, cobraremos respostas da reitoria. E se os estudantes acharem as respostas negativas, continuaremos a nos manifestar", concluiu.
A Festa Protesto agradou aos estudantes. Ricardo Aiolfi, estudante de Jornalismo, sentiu-se nas festas antigas da Universidade e ficou impressionado com a quantidade de pessoas. "Foi muito legal, deu muita gente e a bebida estava barata. Uma manifestação em forma de festa que veio relembrar os tempos antigos da UFES." Também presente na festa, Lais Santos, estudante de Publicidade e Propaganda, apreciou principalmente a música. "A festa foi muito boa. E eles tocaram Beatles!"
Para falar sobre a manifestações dos estudantes, o Ouvidor Geral da UFES, indicado pelo Reitor da Universidade, não foi encontrado e nem retornou nossas ligações ou e-mails.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Preferência Nacional

A casa de Show de Vitória Ilha Acústico resolveu juntar dois hobbies favoritos dos brasileiros em um só evento: futebol e música. Todo domingo o espaço exibirá os jogos do campeonato brasileiro de futebol acompanhado de grupos de pagode e shows de humor.

Não é novidade os bares da capital exibirem os jogos do campeonato brasileiro, em alguns destes estabelecimentos essa chega a ser a principal atração, porém isso nunca havia ocorrido em uma boate. A casa de show preparou ainda toda uma estrutura para os jogos, “Foi colocado um grande telão dentro do Ilha para transmitir os grandes clássicos do futebol nacional”, revelou Daniel Oliveira, um dos promoters do evento.

Daniel revelou ainda que os jogos transmitidos serão em sua maioria dos times cariocas: “A maioria dos capixabas torcem por clubes do Rio de Janeiro, então as exibições dos jogos dos cariocas serão mais freqüentes, mais nada que nos impeça de transmitirmos outros jogos.”

Outro foco da programação será a participação de jovens humoristas capixabas apresentando seus shows de Stand-up durante os intervalos dos jogos. Segundo Reuber Diirr, um dos humoristas convidados, a interatividade vai ser a marca da apresentação. “Tentaremos em 15 minutos interagir com a platéia em nossas imitações, afinal teremos que fazer o torcedor que está vendo seu time perder cair no riso.”

As transmissões começam a partir das 15 h, todos os domingos no Ilha Acústico, a entrada custa 10 reais e pode ser adquirida no local ou com os promoters do evento de forma antecipada.

domingo, 9 de maio de 2010

Encontro de Dança e entrevista com a bailarina Izabelly Possatto


Ainda há quem reclame que não há eventos gratuitos ou a preços populares em Vitória, e se engana quem acredita nisto. Por exemplo, dia 6 de maio, no Teatro da UFES, aconteceu o ‘Portas abertas’, evento que antecede o EnesDança (Encontro Estadual de Escolas de Dança). A entrada era 1 kg de alimento não perecível e garantiu pelo menos 700 kg de doação para a CAOCA (Casa de Acolhimento e Orientação a Crianças e Adolescentes).
                                               Coreografia de Single Ladies. Foto por Patricia Garcia.
Da leveza e suavidade do ballet clássico ao grito das ruas com o Street Dance, o espetáculo compunha-se de cenas rápidas de cada escola de dança. Todas as escolas de balé da Grande Vitória participaram e construíram um evento rico e voltado para todas as idades. As jovens Beatriz Miranda e Pamela Paixão, que conhecem algumas companhias de dança, afirmaram: “Normalmente, não nos interessamos muito por balé, mas voltaremos no EnesDança em julho.”   
A representante da CAOCA  estava radiante com a quantidade de doações recebidas para a instituição. Mira afirmou que algumas pessoas traziam até 5kg de alimentos, porque realmente se compadeciam com a causa.
Sob a organização de Monica Tenore e Luciana Zanadrea, o EnesDança acontecerá nos dias 13, 14  e 15 de julho no Teatro Universitário da UFES e ainda não há preço definido para os ingressos. Grupos de dança ainda podem se inscrever até dia 14 de maio através do email enes.danca@gmail.com.
“É o preço pela arte”
                                          Izabelly Possatto durante a coreografia por Yuri Barichivich    
Estudante de Jornalismo e bailarina formada pela conceituadíssima Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, Izabelly, mais conhecida como China, participou do ‘Portas abertas’ e conta para a Equipe Alternatribos sobre o universo do ballet.
EA: Dança ballet quanto tempo?
Isabelly: Danço ballet há 15 anos, comecei aos 4 e nunca mais parei. Confesso que por um tempo odiei (de uns 7 aos 10 anos) e fiz por obrigação da minha mãe, mas depois tornou-se um hábito e uma paixão. Formei-me na Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, mas dedico toda base e grande parte de meu sucesso na dança ao Espaço da Dança, escola que me acolheu desde os 7 anos. Tenho meu diploma do método russo, mas ainda faço aulas como aluna na Espaço e ainda busco o certificado do método cubano.
Já desejou mudar de estilo?
Nunca desejei mudar de estilo, mas tenho vários que me identifico e gostaria imensamente de fazer. Sempre quando surge a oportunidade de dançar contemporâneo, por exemplo, eu danço porque é outra dança que gosto. Também já fiz 3 anos de flamenco quando mais nova.
Pensou alguma vez em desistir da dança?
Sim, já quis desistir do ballet por causa de dores insuportáveis na unha do pé. Realmente pensei em desistir, mas naquela época eu já não conseguia mais isso. Só de pensar na hipótese de uma rotina sem o ballet sentia-me mal. Quando um pouco mais velha desestimulei por não ter um físico de bailarina (perna em X, longilínea ...) e dizia que nunca chegaria em lugar nenhum. E justamente na época que eu me sentia o lixo maior fui aprovada na seleção do Bolshoi.
A rotina do ballet atrapalha sua vida cotidiana?
Não vou enrolar e dizer que não atrapalha, porém com tantos anos dela aprendi a lidar com isso. Ás vezes acontece de amigos reclamarem ou mesmo a família por ser todo dia e no sábado normalmente minha mãe reclama, pois toma toda minha manhã. É o preço pela arte .
Há competição mesmo em mostras de dança como o “Portas Abertas”?
Sim, há. Não por todos, mas sempre acontece. De escola contra escola, ou pessoal mesmo. É aprender a lidar para tentar amenizar o clima.
Pretende se tornar uma bailarina profissional?
Pretendi e pretendo, até porque considerando o diploma eu consegui tornar-me uma. No momento, entretanto, não procuro tão intensamente cias porque meu foco está na UFES. Acho essencial um curso superior, ainda mais fazendo dança. Para buscar qualidade faço cursos constantes, disso não abro mão; quero a melhor formação e qualificação pra mim.
Há chances de uma bailarina obter sucesso no ES?
O estado melhorou muito nos últimos anos em relação à dança, mas ainda não tem suporte para o ballet clássico. Não há uma cia que agrupe bons e fortes bailarinos clássicos. No contemporâneo isso já começou a mudar, com alguns grupos de expressão.
Sabemos o quanto dançar ballet se torna caro. Você conhece algum projeto de dança beneficente no ES?
Existe a ACES e a Fafi aqui no estado que eu saiba, mas na ACES quando a bailarina ou bailarino se destaca,  recebe convite e bolsas para ingressar em escolas particulares. A minha mesmo tem diversas bolsistas. Vale ressaltar que homem não paga para fazer ballet. A Fafi é gratuita também e tem profissionais de nome trabalhando. Ambas escolas recebem alunos por meio de uma seleção. Uma prova que varia com a idade.
E por último: China bailarina ou Izabelly jornalista? Qual das duas paixões é maior?
Vale as duas? (risos) O ballet é meu sonho de criança, que realizo a cada conquista, espetáculo, medalha. O jornalismo é o de profissão, que eu decidi na 8ª série e me faz querer estudar diariamente e espero que trabalhar também!

Futebol e lucro


Copa do Mundo chegando, gente empolgada, torcedores ansiosos, verde e amarelo dominando as ruas e proprietários dos comércios brasileiros felicíssimos. Sim, os proprietários felizes. Motivo ? O lucro que a tão esperada Copa do Mundo poderá lhes proporcionar. Donos de estabelecimentos de Vitória já pensam em promoções, sorteios e auxílio da tecnologia para satisfazer e alegrar os fanáticos torcedores-fervorosos. E, claro, faturar um dinheiro a mais.
É desta maneira que pensam os proprietários comerciais da capital capixaba. Raphael Cover, 29, formado em marketing e um dos donos do Belisco – bar localizado na Rua da Lama, em Vitória – afirma que, primeiramente, haverá um maior número de funcionários trabalhando no bar e que a escala vai ser maior nos dias dos jogos do Brasil. Raphael diz também que o local terá à disposição dos clientes 5 televisões e um telão, o que proporcionará maior conforto aos torcedores,assim como ambiente personalizado e até cardápios especiais. A estudante Jennifer Campi, 21,diz achar uma excelente ideia. “Acho bom, porque na [Rua da] Lama não há lugares desse tipo. E o Belisco é o bar mais arrumado daqui. Vai dar certo”. Além disso, o proprietário afirma que terá uma área vip para reservas de mesa, e que as reservas poderão ser feitas no local. As promoções também vão agitar o bar. O Belisco pensa em fazer promoções em que a cada gol do Brasil haverá uma bebida promocional.
Quando perguntado se o local comportaria tanta gente, Raphael diz que sim. Segundo ele, os funcionários vão procurar atender melhor as pessoas que estiverem em pé para evitar tumultos. Andressa Lopes, 22, porém, tem opinião diferente. “Por mais que o atendimento seja legal, vai ser difícil atender tantas pessoas”. Ainda segundo ela, sempre há fiscalização nos bares para ver se os locais não estão descumprindo as regras de limite de mesas e pessoas nas calçadas.
Outro estabelecimento que pretende lucrar na Copa é a hamburgueria Rock Burguer. Assim como outros bares, o investimento nas televisões é o ponto principal. Khemel Oliveira, dono do lugar, diz que o ambiente externo vai conter mais televisões. O proprietário da hamburgueria pensou em fazer uma camisa do Brasil para os clientes do estabelecimento e afirma que quem comprar a camisa terá certos benefícios. Um deles, ele revelou: a cada gol do Brasil, uma rodada de chopp. As camisas estarão à venda no próprio Rock Buguer, caso a ideia concretize-se
Além das ideias já elaboradas, os comerciantes afirmam que haverá surpresas que ainda não podem ser reveladas.
Com tantas promoções relacionando os gols do Brasil, só resta saber se a seleção brasileira irá dar o retorno. Os clientes, a imprensa, todos brasileiros e, principalmente, os comerciantes esperam que sim. 

Coleção sem idade

O amor nos faz voltarmos no tempo e, às vezes, agirmos como criança. Na época da Copa do Mundo de futebol, a paixão pelo esporte faz marmanjos de todas as idades sentirem-se, novamente, garotos ao colecionarem o álbum de figurinhas.

(Álbum da Copa de 2010 - foto: blog alternatribos)

As figurinhas da copa são parte da memória de todo o fã de futebol e são parte de uma tradição. Mesmo com as novas mídias com imagens e informações das seleções e dos jogadores, as figurinhas continuam fazendo sucesso.
Em Vitória, ocorrem encontros para as trocas dos cromos. O mais conhecido deles ocorre na –popular- pracinha da Flash, em Jardim da Penha pelas tardes dos finais de semana. O local é procurado por todo o tipo de colecionador, desde crianças, pais, jovens, adultos e idosos aparecem lá pra trocar.

Para explicar a fascinação, Honório Filho, estudante de jornalismo, presente no encontro em Jardim da Penha, argumenta: “Eu coleciono porque eu sou um apaixonado por futebol. O álbum é como se fosse um souvenir desses meses de copa do mundo, e talvez até um pequeno documento histórico em um país fanático por futebol. Mas é claro que colecionar o álbum também é muito divertido. Abrir o pacotinho, ver as figurinhas, colar e trocar faz parte do charme de colecionar” e afirma que já tradição colecionar os álbuns, apesar de não ter completado o da Copa de 2006. Quanto à coleção atual, Honório diz que faltam cerca de 80 cromos, porém pretende completá-lo apenas trocando as 150 repetidas que possui.

Seguindo a moda, Márcio, o proprietário da banca Santa Luzia, também está organizando encontros para troca. O próximo se realizará no Domingo, dia 16 das nove da manhã ao meio-dia. Outra estratégia adotada Márcio para atrair a clientela é negociar por R$0,30 cada figurinha, já que, às vezes o estoque acaba (o pacote com 5 custa R$0,75 e o álbum R$3,90). “A vantagem é que o colecionador escolhe apenas as quais precisa”, completa o comerciante.